terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MEU PRISMA...



Oh! na flor da beleza arrebatada,
Não há de te oprimir tumba pesada;
Em tua relva as rosas criarão
Pétalas, as primeiras que virão,
E oscilará o cipreste em branda escuridão.
E junto da água a fluir azul da fonte
Inclinará a Tristeza a langue fronte
E as cismas nutrirá de sonho ardente;
Pausará lenta, e andará suavemente,
Como se com seus passos, pobre ente!
Os mortos perturbasse, mesmo levemente!
Basta! sabemos nós que o pranto é vão,
Que a morte, à nossa dor, não dá atenção.
Isso fará esquecer-nos de prantear?
Ou que choremos menos fará então?
E tu, que dizes para eu me olvidar,
Teu rosto acha-se pálido, úmido esse olhar.

Lord Byron


Porque eu me conheço,
E sei que admiração não mata fome,
Assim como rebeldia não conta histórias.
No entanto, crio possibilidades
E maneiras de ser assim tão feliz...
Porque quero e não espero
Desalinho e abalo estruturas
Todas minhas
Nenhuma alheia
Creio no que sinto
No que vivo
Nos limites
Dos princípios
olho no teu olho sempre
É a minha cara
Feche as cortinas
Adoro brincar
Decido sempre
E assim as palavras fluem
Luz própria
Asas arqueadas
Mente aberta
O mundo continua girando...


Na têmpora : MARISA MONTE -TEMA DE AMOR
clipe AQUI

2 comentários:

Jaime Baiao disse...

...O azul a fluir junto com a água, o rio diferente, a pedra diferente, fluir junto...sempre fluir!
Um bom abraço.

A.S. disse...

Ale,

Entrar no teu delicioso espaço e partilhar as tuas palavras é um doce fascinio!...


Beijos,
AL