É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante".
Niestzche
Éramos implacáveis algumas vezes.
Um homem apaixonado e doente.
Verdadeiro e ilusório.
Possuidor de uma maneira de seduzir implacável.
E um modo de enxergar a vida
Que só suas fotos explicavam.
Enxergava tudo por outros ângulos.
Seu jeito amedrontava os outros,
Ele sabia ser desagradável
Para atingir e obter o que queria.
Mas eu não ligava.
Assimilava aquele ciúme medíocre.
Assimilava aquele ciúme medíocre.
No início éramos uma poesia inacabada.
Não havia interferência que nos atingisse,
Havia elegância até na maneira de calar.
Mas a ironia de tudo isso
Eu nunca soube explicar direito.
Era uma guerra interna.
Um sentimento externo que não tinha tamanho.
Olhava-se adiante e não se enxergava um futuro.
Eram perguntas sem respostas
Buscando somente os instantes.
Achávamos que nunca morreríamos.
Que nunca incitaríamos contra nós mesmos.
Que era impossível se matar
O sentimento de outro ser.
As impossibilidades sempre nos traziam para perto.
Sempre buscávamos o irreconhecível ...
Não a compulssão...a escolha.
Quem nos nega algo o faz por que motivo?
A fobia? Que elemento degrada, denigre, afasta?
Menino lindo e assustador
Homem impulsivo e dominador.
Desenfreada lascívia.
Duas mentes selvagens
Um ato suicida.
Conversas inacabadas.
Cenas atípicas
É só o começo....
(BE CONTINUED)
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