terça-feira, 20 de abril de 2010

TODOS OS CAMINHOS...



Hoje é um dia qualquer.
 As coisas acontecem sempre
num dia qualquer,
 nós é que referenciamos o dia
em que as coisas aconteceram.


O 14 de Julho, o 25 de Abril,
"faz hoje quinze anos que",
 "completam-se dois séculos amanhã",
e todos os dias acontecem coisas
 importantes para cada um de nós,


só que há dias em que as coisas que acontecem
são importantes para todos.
Então o dia deixa de ser um dia qualquer e,
 à posteriori, é quase sempre,


e para sempre, um dia de referência.


 Foi num dia qualquer que te conheci.
 E, num dia qualquer,
comecei a amar-te. E amo-te.
Todos os dias. Até qualquer dia.


O amor, a dor, a gente, toda a gente,
acaba, inevitavelmente, num dia qualquer.




Joaquim Pessoa, Vou-me embora de mim
 
 
Na têmpora rolando
Maria Gadú ( Tudo diferente)
Clipe AQUI

4 comentários:

Rafael Ceciliano disse...

Valeu pela visita, apareça mais vezes! É sempre bem-vindaa...


Lindo poema...

Bjos'

Rodrigo B. disse...

No final tudo e somente o que temos é o agora né, independente do nome que demos pra ele..Bjss

João Videira Santos disse...

Há sempre um dia (ou mais) que se eterniza na memória como a mais grata ou a mais dolorosa das lembranças...

valterpoeta.com disse...

Obrigado pelo comentário no post Solidariedade. No caso dos Índios, preservá-los é manter viva nossa esperança de subsistência. quando não houver mais índio estaremos caminhando a passos largos para nossa extinsão. bjs e bom dia