Tira essa graxa da tua cara,
Ela é o verniz mais limpo e imperfeito,
Porque conheço cada expressão que lança
Nas esquinas de espaços alheios,
Os Sonhos de Amor aos pés do Efemero,
A febre do céu, o chão que rompemos,
Mas o que corta a carne é a fome,
E o que renova a face é teu sangue,
Incoercível tormento que domina o desejo,
Aflição remota e velada,
Vibração do que somos.
Ninguém alimenta minha rebeldia ...
Sozinhos e desenganados nesse abismo que não vemos,
Coagulo o amor numa barganha
Em tua pele escorro - O Prazer-vencido -
É puro engano esse meu improviso,
Pois argumentos não maculam a epiderme,
- Um espaço em vão, o inútil punhal,
Geometria infinita dos sentidos,
Tuas sombras clareiam me
Teu toque me redime
São gestos que procuram o Movimento
Nesse caminho intranquilo
E sem retorno
E sem retorno
É a vida assumindo minha loucura mais uma vez .......
2 comentários:
Quem não assume a loucura tem problema patológico, a gente que assume não, só somos um tico desvairados e livres em demasia...rs
Ah Lôra... to vivendo de amor e pela lei da vida morrendo um pouco a cada dia... mas ta valendo a pena pra caralho...rs
beijo
lascivo das essências, das negritudes impostas pelo amargo pensar em desalinho ao que esse senhor que bate e pulsa diz. onde o sentir toma formas tão incôngruas quanto ao esquadro quem em mim rege.... bjs.
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