Sussurros imaginários
Que passeiam e perambulam
Pelos cantos vazios e escuros
Do meu quarto…
É o eco da tua voz
Que me mantém este sorriso louco
E feliz na face…
Vã e insólita
É a esperança de te ter finalmente
Em meus braços…
Até quando vai a ilusão
Deste amor impossível
Assombrar as minhas noites
E fazer-me evocar o teu nome
Com ansiedade?
Oh mente doentia, a minha!
Por mais que saiba
Que nunca te vou ter,
És tu, meu doce Anjo,
Quem, eternamente, eu vou querer…
(Karl Goth)
( Esse querer desajeitado, essa vontade de certezas...
Um ciúme inexpressivo, tudo traçado...
Nossa cama nos espera...Sempre sempre...
Úm sinal???
Você é um quarteirão reluzente...
Exagerado, quase inconsequente...
Me olha, faz essa cara aí... , me aperta, me derruba,
Rimos sem rimas....
Caos e paraíso,
Começo e fim,
Embaralhei e juntei tudo comigo,
Seu abraço me desordena,
Seus olhos te condenam...
O meu outro lado premeditado...
Não me julgue nem me espere...
Eu sumo e apareço com a mesma intensidade
Sou do vento, dona dos meus sonhos
Senhora de meus desejos
Displicente quase sempre.....
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