sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

FAMILY



“Na hora de pôr a mesa, éramos cinco: o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu.

Depois, a minha irmã mais velha casou-se.

Depois a minha irmã mais nova casou-se.

Depois o meu pai morreu.

Hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco ,

menos a minha irmã mais velha que está na casa dela,

menos a minha irmã mais nova que está na casa dela,

menos o meu pai, menos a minha mãe viúva.

Cada um deles é um lugar vazio nesta mesa

onde como sozinho.

Mas, irão estar sempre aqui.

Na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.

Enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco.”


José Luís Peixoto em “A criança em ruínas”



Na vida sempre somos fragmentos...

Assim como um quebra-cabeças ora montado, ora despedaçado.

Minha família sofre mutações.

No momento por causa de efermidades ou doenças.

Essas de corpo ... e atingem outros tambémcom algumas da alma.

Mas o que seria da vida sem tantas revelações ???

O que realmente importa é aquilo que te toca.

E se existe presença ou não,

Temos que conviver com isso...

Um dia, num determinado instante ,

Em um dado momento ,

Assim sem prevenções, ou avisos ,

eles irão,

Nos deixarão lembranças,

Se tornarão exemplos ou livros...

Encontrarão outra vida.

E essa aqui que me pertence terá que continuar...


(be continued)


Quando não acho respostas sãs para o convencimento alheio,

Me atrevo a buscar o inquestionável,

Indagando formas inexatas,

Infringindo códigos humanos,

Decifrando o que desconheço,

Me deparando com aquilo que tenho medo.

E as respostas?

Onde procuro as soluções?

Quem prescreverá o antídoto???

Qual é a receita para o querer viver?

A bula tá ilegível...

Pare esse relógio !!!

Atrase o inevitável...


Quem se habilita ???



( Dedico essas poucas palavras para um punhadinho de gente

que tá no meu coração.)

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