Já entendo asas ao vento, mares, vidas, trepidarem em trevas,
Inflando a urgência dos sentidos, sem rimas nem gemidos...
Escreve teus poemas exorcizando seus dilemas
Precipita as minhas horas onde tuas ondas revoltas
Inflando a urgência dos sentidos, sem rimas nem gemidos...
Escreve teus poemas exorcizando seus dilemas
Precipita as minhas horas onde tuas ondas revoltas
varrem meu peito,
Denuncio as palavras tão guardadas,
Denuncio as palavras tão guardadas,
e deixo que a poesia delate o seu ausente toque,
Deixa que eu me dilua e que agora
Deixa que eu me dilua e que agora
Amanheça distante de tanta tormenta,
Homem de sonhos nessa secreta delinqüência,
Transbordando eloqüência ...
As marés que te alagam, tantos sons se propagam
Solto as amarras e deixo-me á deriva,
São profundas tuas marcas impressas em meu mar,
Nau de palavras enfermas outrora faladas,
Agora dissipadas ...
Homem de sonhos nessa secreta delinqüência,
Transbordando eloqüência ...
As marés que te alagam, tantos sons se propagam
Solto as amarras e deixo-me á deriva,
São profundas tuas marcas impressas em meu mar,
Nau de palavras enfermas outrora faladas,
Agora dissipadas ...
Inundando teus veios fazendo brotar:
Tua ânsia refratada do novo amor encontrar,
Visto-me de calma
Tua ânsia refratada do novo amor encontrar,
Visto-me de calma
E transbordando a alma me ponho a rezar:
Busco asas
Busco asas
- a metáfora mais que perfeita-p/ a ti esculpir -
Um amor tão singelo quão sincero
Um amor tão singelo quão sincero
E tão novo por vir,
Pois mereces muito além do que possa existir...
Pois mereces muito além do que possa existir...
Que me falte o que te sobra: estilhaços de fé,
Despida de qualquer máscara ou disfarce:
É ausente o impasse.
A janela jaz aberta e a luz é a verdade a seguir,
Não vou só.
Há uma presença comigo:
Um pedaço de ti
Um submundo a guardar e tanto a calar...
E só sorrisos a te desejar,
Um pedaço do céu,
Um submundo a guardar e tanto a calar...
E só sorrisos a te desejar,
Um pedaço do céu,
sem cacos de sonhos,
todas as luas,
Merecidas e tuas...
Merecidas e tuas...
As fatais lacunas do tempo...
Tudo é passado nesse deserto hoje!
Ah... A inutilidade do TUDO!!!!
Um TUDO que agora se faz mudo
E desnudo carecendo viver...
Não morremos,
Não morremos,
Apenas adormecemos
E agora "jás" aptos á renascer.
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