quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

DESTEMPERO





Eu oscilo,
Tu oscilas,
Por vezes sem dó,
Para não ficarmos sós,

Olhos sem donos,
Há sentimentos...
Experimentou-se o lamento,
Infundados egoísmos,

Abismos...

Restituição da sensualidade,
A constatação da verdade,
Produção do abstrato,
Ele é estranho de fato...

Exaurimentos...

Momentos de silêncio,
Sem egos ou credos próprios,
Reações conscientes, desmedidas, eloqüentes,
Apagando deveras da mente – inossssssssscente-

Questionamentos...

O que se instila é visceral,
No meio da vida, beirando o caos,
Inspiração é fetiche,
O Gozo é o final (letal)



(Nada sou além do escuro que me veste de negro,

demarcando minha mágoa...

um desassossego...

Pois os que não me vêem não me sentem,

e quem me conhece se faz ausente).

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