segunda-feira, 5 de julho de 2010

ÓPIO NECESSÄRIO



PERMANÊNCIA

Passa tua língua no meu céu estrelado,
Com a ponta dos dedos toca
Os cumes das montanhas do nosso paraíso
Beija cada janela da minha alma
E de soslaio olha pra dentro de mim
E vês o reflexo de ti mesmo
Habitando na minha alma...

( Cau Alexandre)


A gente sempre quer tudo,
Mesmo que não consiga nada
É sempre um sonho utópico e burro
Mas real.
Não me contento com o ébrio
Não vivo o sóbrio
Mergulho na dor
Sobrevivo do caos
Almejo sempre mais amor


Mas me cerco de olhos
De carícias e sorrisos
Da tua voz
Do nosso abraço
Dessa minha vida
Essa louca vida...


Na têmpora rolando
ÓPIO - Zeca Baleiro
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7 comentários:

Leo disse...

Ah eu já estava com saudades daqui Ale!

que lindo poema, realmente a gente sempre quer tudo, sonha com tudo.

um dia seremos o tudo.

Beijos e beijos!!!

Érico Cordeiro disse...

Alê,
Ferreira Gullar é sempre oportuno. Um trecho do Poema sujo:

"bela bela mais que bela mas como era o nome dela? Não era Helena nem Vera nem Nara nem Gabriela nem Tereza nem Maria Seu nome seu nome era... Perdeu-se na carne fria
perdeu na confusão de tanta noite e tanto dia
perdeu-se na profusão das coisas acontecidas
constelações de alfabeto
noites escritas a giz
pastilhas de aniversário domingos de futebol enterros corsos comícios roleta bilhar baralho
mudou de cara e cabelos mudou de olhos e risos mudou de casa
e de tempo: mas está comigo está perdido comigo teu nome
em alguma gaveta"

Déia disse...

Querer sempre mais...desejar sempre o melhor.... é o que eu quero!

bj

gabyshiffer disse...

Lindo o seu espaço
passei pra conhecer e adorei
vou te add
Beijos

[ rod ] ® disse...

Nosso querer é tão pleno que confundimos as etapas que o compõe e trazemos luz quando a escuridão seria um bom fim! bjs moça.

Jaime Baiao disse...

Muito bom!
Parabéns!

Isadora de Almeida disse...

Que bom que fizestes uma viagem introspectiva com meu texto, hahahaha, realmente não sei imaginar as pessoas sem essa parte da vida.
E quanto a seu post, quanta paixão, ein? Ou quanto desejo dela.
Beijinhos, Alessandra.