Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém
é o que nunca demos a outra pessoa,
porque nasceu e se inventou por obra do afecto.
O gesto mais amoroso deixa de o ser se,
mesmo bem sentido,
representa a repetição de incontáveis gestos anteriores
numa situação semelhante.
O amor é a invenção de tudo,
uma originalidade inesgotável.
Fundamentalmente, uma inocência.
Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
Ninguém dá o que não tem...
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