Como o silêncio do punhal num peito,
O silêncio do sangue a converter
Em fio breve o coração desfeito
Que nas pedras acaba de morrer,
Vive em mim o teu nome, tão perfeito
Que mais ninguém o pode conhecer!
É a morte que vivo e não aceito;
É a vida que espero não perder.
Viver a vida e não viver a morte;
Procurar noutros olhos a medida,
Vencer o tempo, dominar a sorte,
Atraiçoar a morte com a vida!
Depois morrer de coração aberto
E no sangue o teu nome já liberto...
Alexandre O'Neill, Poesias Completas
Ás vezes é melhor ir deixando o barco correr...
Assim dá tempo de se preparar para a nova maré.
As novas ondas, os novos ares,
A gente vai se acostumando á tudo.
Só não nos acostumamos com o ruim, com o trágico...
E como não somos assim...
Tudo será sempre carnaval.
Serpentinas pelo ar...
Confetes coloridos...
Adoro seus olhares...
Necessito sempre dessa sua proteção.
Falo no plural para pessoas singulares.
(Ando meio assim...sem inspiração.
Mas isso passa...sempre passa.
O pior é que o motivo nem existe, ou anda escondido
Mas eu vou procurar e tenho certeza que irei achar...
Contarei.....)
Beijoooooooo
LIBERTÉ.......
2 comentários:
ale:
não vamos abaixo assim tão facil, pois não?
contaaaaaaa!
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